segunda-feira, 15 de março de 2010

Os Deuses não escrevem livros.

Quando lemos mitologia, textos religiosos e qualquer menção a um Deus ou criatura divina, esses textos apresentam geralmente as formas “personificadas” e carregadas de sentimentos.

Agora, como podemos atingir um sentimento de uma criatura divina se nem ao menos conseguimos compreender o que representa o divino?

Muitas vezes, os textos expressam o amor, a ira, a benevolência, a paciência, entre outras emoções as quais condizem com a visão humana de um sentimento que vai muito além do que é descrito.

É uma inocência nossa achar que compreendemos o que está escrito e uma ilusão maior ainda ter certeza que quem escreveu sabia realmente a forma de escrever tais sentimentos e atitudes. Cabe nos empenharmos em estudar e buscar outras referências para tentar alcançar as verdadeiras mensagens.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Um pouco de Egito antigo.


Engenheiro Civil, Egípcio, Sr. M.

Quando nos deparamos sobre questões que achamos curiosas ou até mesmo incríveis, temos de investigar.
Nesse caso a investigação veio de uma oportunidade do acaso. Por uma coincidência tenho uma amiga que vai viajar para o Egito e possuí um contato lá com quem pude tirar algumas das minhas duvidas.
A partir de uma série de perguntas pude confirmar algumas informações que conhecia e achava impressionante. Deixo no dialogo abaixo e as descobertas como um presente que para ser aberto aos poucos.

- Qual a função da Esfinge?
- A principal função da Esfinge é a de guardiã das Pirâmides, dos templos e dos mortos.
- Existe alguma porta dentro da Esfinge que está desabada e onde ela leva?
- Deixa eu te responder: na realidade existe um túnel que liga a Esfinge e as Pirâmides e são várias histórias que dizem que embaixo da Esfinge existe um templo, ou uma câmara, que estaria guardando tesouros Egípcios, como papiros, ouro, cerâmica, tecidos, perfumes, entre outras coisas. Há teorias que defendem que a Esfinge era a porta de entrada para câmaras subterrâneas onde eram realizados rituais de iniciação. Essas câmaras estariam embaixo das Pirâmides, dando acesso a elas. E foi provado que há um túnel que percorre o flanco interior esquerdo da Pirâmide.
A principal função da Esfinge é a de guardiã das Pirâmides, dos templos e dos mortos.
- Você sabe qual a extensão desses túneis?
- Olha, a extensão deste túnel e grande, pois tinha outras Pirâmides antigamente. Eram mais de 45 Pirâmides e foram quebradas por causa das guerras na Era dos Franceses quando Napoleão Bonaparte entrou no Egito e só ficaram estas gigantes pirâmides.
- Existe atualmente algum trabalho arqueológico nessa região?
- Sobre sua pergunta, sim ha grande trabalho arqueológico e não é divulgado, pois envolve muita burocracia porque tem tesouro e muita coisa lá. Só é divulgado quando eles chegam a algum resultado, fora que têm outros interesses (não posso falar) hehehe política do país, entendeu?
- Dizem que existem prédios subterrâneos nesses caminhos é verdade?
- Sobre prédios subterrâneos... ...olha, eu sou formado em Engenharia e estudei isto quando eu estava na faculdade no Cairo, na realidade existiu sim na Era dos Faraós mais o que a gente acha estranho é como eles faziam a ventilação de entrar e sair o ar com aquela areia e tempestade , realmente a Era dos Faraós foram uma Nação diferente.
Agora deixa eu te contar quando eu estava na faculdade eu fazia estagio com o Reitor da minha faculdade, ele tinha escritório de construção, uma vez nos fomos construir um prédio no Cairo Antigo, descobrimos quando estávamos escavando pra fazer a fundação, um túnel que leva do Cairo até o Sinai cerca de 500 km, faziam parte da Era dez dos Faraós e foi utilizado pelos romanos, é fantástico o Egito muitos mistérios, tinha muita coisa e até hoje tem, é realmente incrível.

Vale sempre pesquisar se as informações são verdadeiras, no meu caso como conheço a fonte e não me sobram duvidas, e no seu?
Até o próximo post! ;)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Reflexões sobre as grandes cidades.

Numa Terra onde plantando tudo dá e se tem abundância da vegetação com uma temperatura amistosa, o homem esqueceu como se cultiva o alimento e a força do trabalho.
Não se ensina mais nas escolas uma forma de manter o homem em contato com seu meio natural, mas apenas o básico de uma série de conhecimentos que são ferramentas para determinados fins sociais, mas são esses os conhecimentos necessários para garantir o bem da população?
As cidades grandes, que cultivam o falso luxo e riqueza, não são muito diferentes dos antigos castelos medievais, onde as pessoas procuravam segurança e adquiriram doenças numa terra suja.
Aglomerados populacionais e má distribuição de espaço e recursos são evidentes e agravados em centros urbanos, pois nesses lugares o mínimo é muito menos e muito pior que em lugares menores.
A visão distorcida de uma felicidade em mega-cidades é em minha opinião uma grande propaganda enganosa.
O caos impera e a tendência é sempre piorar, as tentativas de mitigar problemas estão muito aquém da dinâmica em que os problemas surgem. O que cria um povo desgastado e facilmente irritável.
Ainda prefiro relatos das cidades pequenas onde o pior acontecimento em meses foi um fazendeiro que precisou sacrificar um cavalo...

domingo, 29 de novembro de 2009

TV de Domingo e de todos os outros dias...


Domingo, estou sentado ao sofá, sem show, sem festa, sem lembranças de ontem. Vejo-me preso ao controle o remoto que me remete ao outro lado da sala. A caixa mágica brilha e vomita palavra para me entreter. O delírio é perceber que nem tudo é o que parece ser.

Perambulo por canais, mas nada para assistir. Em um canal produtos pra vender, - Até que o relógio é bonito...

Em outro canal, um cara humilhou o outro e as pessoas em voltam riram disso. Apertando novamente o controle, pessoas estão falando algo de um ator sobre um filme que eu não vi. Tem o jornal passando violência. Está passando uma série nova com velhos assuntos. Pessoas que não tem o que acrescentar presas numa casa sem nada pra fazer. Apresentadores brigam pela sua audiência.

É melhor procurar um bom livro para ler, ou sair para visitar uns amigos, quem sabe ir à praia, se o Sol abrir mais tarde.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Políticas sobre a liberdade de expressão no Brasil.


Nessa semana, conforme apresentado em jornais de grande circulação, um texto aprovado pelo diretório nacional do PT defende o controle público dos meios de comunicação e a criação de mecanismos de sanção à imprensa. No documento, intitulado "Resolução Sobre a Estratégia Petista na Confecom (Conferência Nacional de Comunicação)", o PT também defende mudanças no atual modelo de outorga de concessões no setor de comunicação que, segundo o partido, é anacrônico, autoritário e "privilegia grupos comerciais em detrimento dos interesses da população". “Esses modelos permitem a uns poucos grupos empresariais - muitas vezes associados a fortes conglomerados estrangeiros - exercer o controle quase absoluto sobre a produção e veiculação de conteúdos informativos e culturais”, diz o texto.

Nessa mesma semana, foi apresentado para uma platéia restrita o filme "Lula, o Filho do Brasil". O mesmo será lançado em rede nacional ano de eleição para suceder Lula. O filme não possuí dinheiro público, quem financiou a produção foram empresas privadas que não recorreram a leis de incentivo para fazê-lo. Empresas como AmBev, Camargo Corrêa, Embraer, Suez, Nestlé, OAS, Odebrecht, Oi e Volkswagen são algumas. O empresário Eike Batista contribuiu com R$ 1 milhão como pessoa física. Financiar esse filme é mais ou menos como contribuir com campanhas eleitorais. As empresas e os empresários o fazem com seu próprio dinheiro, mas buscam, é claro, abrir canais com o político financiado, manter um bom relacionamento ou sei lá mais o quê.

Acredito na relação destes acontecimentos, mas só poderemos ter um quadro geral da situação mais em longo prazo. Existe uma forte preocupação da mídia quanto, para que não ocorra o que vemos em alguns países da América Latina - e a Venezuela é um exemplo claro - é o crescimento de uma visão autoritária, centralizadora e antidemocrática. Bom, vamos ficar antenados para os próximos acontecimentos.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Já que tem Copa em 2014 e Olimpíadas em 2016,a gente bem que podia enforcar 2015...né?



Já não bastando da Copa do Mundo em 2014, o Rio de Janeiro foi eleito para sede das Olimpíadas de 2016, uma pergunta é pertinente: o que ficará de bom para população depois dos Jogos?

Para podermos mensurar podemos considerar um pouco da história recente do país.


Pan 2007


Em 2007, os Jogos Pan-Americanos passaram sem deixar nenhum legado.

Antes de 2007, os organizadores do Pan (os mesmos da Olimpíada) apregoavam melhorias expressivas na cidade, com obras de infra-estrutura e o uso freqüente das instalações por crianças de comunidades carentes. Nada disso aconteceu. O metrô até a Barra não saiu do papel. Vários equipamentos do Pan ficaram às moscas, como o Parque Maria Lenk, localizado no complexo do Autódromo de Jacarepaguá.

O Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, pode ser citado como exemplo de má utilização. Foi arrendado ao Botafogo e sua pista de atletismo, referência na América Latina, ficou mais de um ano inativa. Na mesma relação estão o Velódromo e a Arena Multiuso, que abrigou ginástica artística e basquete no Pan e, depois dos Jogos, mudou de mão.

Eco - 1992

17 anos se passaram e o tempo parece ter estacionado desde que o Rio de Janeiro abrigou a histórica conferência da Organização das Nações Unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento, a Eco-92. Na ocasião, os tanques do Exército tomaram as ruas para garantir a segurança das centenas de chefes de Estado e de ambientalistas, parlamentares, empresários e cientistas presentes à reunião que definiria o futuro da humanidade.

Rio de Janeiro, 18/01/1992 - Exército nas ruas, barricadas, metralhadoras, cami… tanques?

Relato de indignação em blog da época:
"Hoje me senti na Bósnia,ou no Iraque. Por conta disso levei 3 horas para chegar ao trabalho,pois as principais avenidas estavam fechadas para a passagem dos Presidentes para a bendita reunião do Mercosul. O que você acha de toda uma população ficar presa num trânsito tremendo por causa de meia dúzia de Chefes de Estado?"


* * *

Com um histórico assim e sem uma perspectiva de que será diferente dessa vez, espero que o Governo tome uma atitude que faça mudar a minha opinião, espero...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Arroz, feijão, banana e laranja.

É direito de qualquer cidadão possuir três refeições por dia. É um dever do Estado garantir isso. Infelizmente não conheço nenhuma iniciativa, onde qualquer cidadão, independente de raça, credo ou cor tenha esse seu direito atendido.
Nisso proponho uma solução seguindo o exemplo de povos anteriores aos nossos onde havia pouca comida e ninguém passava fome, pois seus direitos eram atendidos. Povos antigos como Esparta e outros povos romanos tinham como cultura fazer as refeições em praças públicas, onde a comida era distribuída e dividida de forma que todos tinham acesso a alimentação.

Proponho, para começar, que em cada praça pública deste país seja feita uma mesa onde todos os dias, almoços fossem servidos e todos tivessem o direito ao seu prato de comida, garantindo assim, pelo menos uma refeição diária decente. Começaríamos com um prato de arroz e feijão, com frutas como banana e laranja como sobremesa e copo de água para beber. Cada pessoa deveria pegar seu prato assim lavá-lo ao final da refeição.
Os restaurantes não perderiam seus clientes visto que a alimentação pública é básica e quem tem condição de comer refeições diferenciadas que vá a um restaurante. Os produtos vão continuar tendo saída, pois o Estado necessitará comprá-los para prover a alimentação. A sociedade poderá efetivamente ver seu dinheiro sendo aplicado para um fim de evolução da população.

Com o tempo serviremos café da manhã e jantar de forma a atingir as 3 refeições diárias, mínimo que o governo deveria atender a população. Quem quiser divulgar essa idéia, faça-o, nem precisa dizer da onde veio, pois só em ver o povo deixar de passar fome já me deixaria muito satisfeito.