terça-feira, 20 de outubro de 2009

Já que tem Copa em 2014 e Olimpíadas em 2016,a gente bem que podia enforcar 2015...né?



Já não bastando da Copa do Mundo em 2014, o Rio de Janeiro foi eleito para sede das Olimpíadas de 2016, uma pergunta é pertinente: o que ficará de bom para população depois dos Jogos?

Para podermos mensurar podemos considerar um pouco da história recente do país.


Pan 2007


Em 2007, os Jogos Pan-Americanos passaram sem deixar nenhum legado.

Antes de 2007, os organizadores do Pan (os mesmos da Olimpíada) apregoavam melhorias expressivas na cidade, com obras de infra-estrutura e o uso freqüente das instalações por crianças de comunidades carentes. Nada disso aconteceu. O metrô até a Barra não saiu do papel. Vários equipamentos do Pan ficaram às moscas, como o Parque Maria Lenk, localizado no complexo do Autódromo de Jacarepaguá.

O Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, pode ser citado como exemplo de má utilização. Foi arrendado ao Botafogo e sua pista de atletismo, referência na América Latina, ficou mais de um ano inativa. Na mesma relação estão o Velódromo e a Arena Multiuso, que abrigou ginástica artística e basquete no Pan e, depois dos Jogos, mudou de mão.

Eco - 1992

17 anos se passaram e o tempo parece ter estacionado desde que o Rio de Janeiro abrigou a histórica conferência da Organização das Nações Unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento, a Eco-92. Na ocasião, os tanques do Exército tomaram as ruas para garantir a segurança das centenas de chefes de Estado e de ambientalistas, parlamentares, empresários e cientistas presentes à reunião que definiria o futuro da humanidade.

Rio de Janeiro, 18/01/1992 - Exército nas ruas, barricadas, metralhadoras, cami… tanques?

Relato de indignação em blog da época:
"Hoje me senti na Bósnia,ou no Iraque. Por conta disso levei 3 horas para chegar ao trabalho,pois as principais avenidas estavam fechadas para a passagem dos Presidentes para a bendita reunião do Mercosul. O que você acha de toda uma população ficar presa num trânsito tremendo por causa de meia dúzia de Chefes de Estado?"


* * *

Com um histórico assim e sem uma perspectiva de que será diferente dessa vez, espero que o Governo tome uma atitude que faça mudar a minha opinião, espero...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Arroz, feijão, banana e laranja.

É direito de qualquer cidadão possuir três refeições por dia. É um dever do Estado garantir isso. Infelizmente não conheço nenhuma iniciativa, onde qualquer cidadão, independente de raça, credo ou cor tenha esse seu direito atendido.
Nisso proponho uma solução seguindo o exemplo de povos anteriores aos nossos onde havia pouca comida e ninguém passava fome, pois seus direitos eram atendidos. Povos antigos como Esparta e outros povos romanos tinham como cultura fazer as refeições em praças públicas, onde a comida era distribuída e dividida de forma que todos tinham acesso a alimentação.

Proponho, para começar, que em cada praça pública deste país seja feita uma mesa onde todos os dias, almoços fossem servidos e todos tivessem o direito ao seu prato de comida, garantindo assim, pelo menos uma refeição diária decente. Começaríamos com um prato de arroz e feijão, com frutas como banana e laranja como sobremesa e copo de água para beber. Cada pessoa deveria pegar seu prato assim lavá-lo ao final da refeição.
Os restaurantes não perderiam seus clientes visto que a alimentação pública é básica e quem tem condição de comer refeições diferenciadas que vá a um restaurante. Os produtos vão continuar tendo saída, pois o Estado necessitará comprá-los para prover a alimentação. A sociedade poderá efetivamente ver seu dinheiro sendo aplicado para um fim de evolução da população.

Com o tempo serviremos café da manhã e jantar de forma a atingir as 3 refeições diárias, mínimo que o governo deveria atender a população. Quem quiser divulgar essa idéia, faça-o, nem precisa dizer da onde veio, pois só em ver o povo deixar de passar fome já me deixaria muito satisfeito.